Reza a história que, tanto Plácido, um soldado romano do exército de Trajano, como Huberto, filho do duque da Aquitania, se converteram ao cristianismo após se terem deparado com um veado que apresentava o crucifixo de Cristo.
O primeiro ficou conhecido como Santo Eustáquio e o segundo como Santo Huberto - o Padroeiro dos Caçadores!
Santo Eustáquio, cuja conversão ao catolicismo se deveu a uma visão que teve de um veado com a cruz entre os esgalhos, também é considerado Padroeiro dos Caçadores, porém tratou-se essencialmente de um culto romano, que teve o seu apogeu no séc. XI.
Por sua vez, Santo Huberto, que também era um ávido caçador, deparou-se, numa Sexta-feira Santa e no decurso de uma caçada, com um magnífico veado de dez pontas, por sinal o mais majestoso que alguma vez vira, e moveu-lhe uma impetuosa perseguição com o intuito de caça-lo. O cervídeo, em vez de correr e de procurar refugio, encarou-o ostentando um crucifixo entre as hastes ao mesmo tempo que uma voz misteriosa lhe disse para se voltar para Deus. Huberto assim o fez, despojando-se dos bens materiais, dedicando-se à oração, à leitura de textos sagrados e à meditação.
Mais tarde, já consagrado bispo da igreja católica, converteu muitos pagãos e realizou diversos milagres, tendo sido canonizado no ano de 743.
Existe uma enorme similitude entre estes veneráveis, porém Santo Huberto substituiu Santo Eustáquio, como Padroeiro dos Caçadores, no séc. XIV e celebra-se Santo Eustáquio no mês de Setembro, por altura das vindimas, enquanto Santo Huberto é no mês de Novembro.
Ambos foram grandes aficionados da actividade venatória, que a renunciaram, precisamente, para venerarem a ordem celeste e aqui encerram um grande paradoxo, pois não deixa de ser curioso que, em nome desta recusa, tenham sido aclamados patronos da caça.
O veado das dez pontas, que também se encontra representado na iconografia cristã, é, na verdade, o glorificado em toda esta narrativa, pois foi diante dele que o caçador se curvou e humildemente se ajoelhou.
O primeiro ficou conhecido como Santo Eustáquio e o segundo como Santo Huberto - o Padroeiro dos Caçadores!
Santo Eustáquio, cuja conversão ao catolicismo se deveu a uma visão que teve de um veado com a cruz entre os esgalhos, também é considerado Padroeiro dos Caçadores, porém tratou-se essencialmente de um culto romano, que teve o seu apogeu no séc. XI.
Por sua vez, Santo Huberto, que também era um ávido caçador, deparou-se, numa Sexta-feira Santa e no decurso de uma caçada, com um magnífico veado de dez pontas, por sinal o mais majestoso que alguma vez vira, e moveu-lhe uma impetuosa perseguição com o intuito de caça-lo. O cervídeo, em vez de correr e de procurar refugio, encarou-o ostentando um crucifixo entre as hastes ao mesmo tempo que uma voz misteriosa lhe disse para se voltar para Deus. Huberto assim o fez, despojando-se dos bens materiais, dedicando-se à oração, à leitura de textos sagrados e à meditação.
Mais tarde, já consagrado bispo da igreja católica, converteu muitos pagãos e realizou diversos milagres, tendo sido canonizado no ano de 743.
Existe uma enorme similitude entre estes veneráveis, porém Santo Huberto substituiu Santo Eustáquio, como Padroeiro dos Caçadores, no séc. XIV e celebra-se Santo Eustáquio no mês de Setembro, por altura das vindimas, enquanto Santo Huberto é no mês de Novembro.
Ambos foram grandes aficionados da actividade venatória, que a renunciaram, precisamente, para venerarem a ordem celeste e aqui encerram um grande paradoxo, pois não deixa de ser curioso que, em nome desta recusa, tenham sido aclamados patronos da caça.
O veado das dez pontas, que também se encontra representado na iconografia cristã, é, na verdade, o glorificado em toda esta narrativa, pois foi diante dele que o caçador se curvou e humildemente se ajoelhou.