26 de agosto de 2010

Do Caçador-recolector ao Coleccionador do Séc. XXI

As colecções particulares podem ser de tudo e de alguma coisa. As mais conhecidas são as de selos, as de moedas, mas há outras, como por exemplo as de conchas, de borboletas, de troféus de caça para não fugir ao tema em epígrafe, entre muitas outras.

Iniciei, bem no início da década de 1980, uma colecção de fivelas e começou naturalmente com uma que me fora oferecida, seguindo-se as restantes, umas compradas e outras trocadas - a esmagadora maioria.
Na viragem do século arrumei-a e acabei por recupera-la do fundo do caixote de papelão onde jaziam, há cerca de 2 semanas.
Caracteriza-se por datarem as peças das décadas de 70 e  de 80 do século passado, versarem o tema da caça, por serem fabricadas em bronze, latão dourado maciço ou mesmo em  osso.
Estão todas, apesar dos muitos anos que transportam, em excelente estado de conservação e de funcionamento, o que me dá uma enorme satisfação pessoal, até porque, algumas destas, são, hoje em dia - atrevo-me a referir, exemplares raros.

Principiei-a, porque se tratavam de objectos bonitos, práticos, úteis, porque me reavivavam agradáveis recordações e alimentavam a imaginação. 

Sem me aperceber também comecei a aprender algo sobre as mesmas e, por conseguinte, a enriquecer-me pessoalmente.
Certos estudos também explicam a existência das colecções particulares como sendo resultado da nossa ascendência, proveniente dos caçadores-recolectores, esses primeiros hominídeos que na caça de animais bravios e na recolha de alimentos sustentavam a sua existência, o seu desenvolvimento e a sua evolução.

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© Pedro Miguel Silveira

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