31 de dezembro de 2008

Fecho de 2008

Numa altura em que se reorganiza o espaço, fecham-se e arquivam-se pastas, abrem-se outras, enfim prepara-se caminho para mais 12 meses, que se desejam produtivos, é perfeitamente lógico aplicar um comportamento semelhante à caça, embora nesta o período temporal se distribua por épocas, intercaladas nos anos, como este que agora termina.

A título particular não tive tantas jornadas como aquelas que desejava, situação influenciada por diversos factores.
As que vivi no corrente ano, descrevo-as honestamente como sendo umas do caçador e outras da caça, pois dias tive melhores do que outros, aliás como considero natural.

Recordo-me certa vez de estar num local por mim muito bem trilhado e ver caça rebentar em lugares por desta nunca dantes percorridos e ainda por cima fora de tiro para meu grande desgosto e desalento dos canídeos, já desesperados com a minha azelhice.
Noutro dia, em zona quase desconhecida vi-os passar, por três vezes, a espaços de poucos minutos, um de cada vez. Os sacanas dos coelhos raspavam-se pelo mesmo sítio, lá ao longe e, mais uma vez, fora de alcance dos cartuchos de 30grs que me alimentam os canos e avivam o espírito com tamanha eficácia.
Antes que os muito dignos e nobres cães que me acompanham, me começassem a escarnecer e chamar todo o tipo de nomes, muita razão teriam para fazê-lo, lá me coloquei a modos de surpreender algum no tal espaço por onde se esgueiravam. O ardíl tanto resultou que naquela desalmada correria nem se apercebeu o que lhe acertara entregando sem mais tropelias a alma ao criador e o corpo a um daqueles guisados de comer e chorar por mais, degustado na terra e abençoado nos céus.
A receita ainda é da minha avó, que nas suas 98 primaveras recorda-se perfeitamente do preparo e tempêro dos pobres caçapos que meu avô lhe levava, fazendo uso de uma Astra de 89 cms de canos, mais ou menos justa, devido às cargas personalizadas que tragava.

Uma palavra de reconhecimento bem merecida ao excelente trabalho e companhia que os meus cães, cada um a seu modo é bem verdade e é justo que se diga, me proporcionam, tornando cada jornada, independentemente da sorte que me calha, um enorme prazer e uma renovada vontade de continuar!

Desejo que 2009 seja um ano de Paz e que a nossa caça recolha algum carinho por parte daqueles que assumiram o seu destino, que também lhes ilumine a consciência e mostre o caminho para que os enormes sacrificíos que todos estamos a fazer valham realmente a pena.

29 de dezembro de 2008

Caça - um balanço da época 2008/2009 nos Açores

Convido-vos à leitura deste artigo, da autoria de Gualter Furtado, no qual transmite a sua opinião sobre a presente época venatória no arquipélago ao mesmo tempo que nos coloca, enquanto caçadores marienses, uma importante questão.

"Pode-se dizer que esta época venatória praticamente acabou no dia 28 de Dezembro já que espécies como a Galinhola ( fechou em finais de Novembro), o coelho bravo e a codorniz ( fecharam no último domingo de Dezembro ) já não se podem caçar nos Açores com excepção do coelho para a Ilha do Pico e para a Ilha das Flores e num processo que envolve muitas dúvidas e pode mesmo por em causa a sustentabilidade de outras espécies como seja a Galinhola da Ilha Montanha , já que manter aberta a “ caça “ ao coelho no Pico todo o ano e todos os dias é uma decisão muito pouco acertada.

Nesta época venatória a Ilha Terceira voltou a destacar-se como a Ilha mais equilibrada e diversificada em matéria de disponibilidade de recursos cinegéticos , ao ponto de , caso os furtivos e os “caçadores” que não respeitam os limites fixados nos calendários venatórios fossem convenientemente controlados poder-se-ia considerar esta Ilha como um verdadeiro paraíso para a caça com ética e desportiva.

Em São Miguel e embora longe dos tempos gloriosos da caça assistiu-se a uma ligeira recuperação do coelho bravo e do efectivo de codornizes , embora à custa dos lançamentos de codornizes criadas em cativeiro , e cuja capacidade de reprodução no terreno de caça carece ainda de muito estudo e acompanhamento. Quanto às narcejas e outras aves de arribação como os patos tem sido cobrados praticamente em todas as Ilhas encerrando o período de caça às narcejas este mês de Janeiro e aos patos em Fevereiro como é o caso da Ilha Terceira , como é sabido , a disponibilidade destas espécies depende muito dos temporais e do fenómeno de dispersão.

Finalmente a pomba da rocha e com muitos cruzamentos com aves de pombal foi e é a espécie cinegética mais abundante nas Ilhas proporcionando boas caçadas e excelentes pratos de gastronomia.

Em termos de síntese pode-se dizer que esta época foi muito razoável , proporcionando momentos de convívio muito agradáveis e sempre com a caça como factor aglutinador de amizades que duram uma vida.

Espera-se que este ano de 2009 seja marcado por um continuado combate aos furtivos e que finalmente seja publicada a regulamentação da nova Lei da Caça dos Açores , e sem a qual este diploma não serve de nada .

E em Santa Maria será que o encerramento na presente Época Venatória dos Anjos , Risco , etc teve algum impacto na recuperação do coelho bravo?

Votos de Um Bom Ano Novo Cinegético

Gualter Furtado"

18 de outubro de 2008

Confraria de Gastronomia Cinegética dos Açores

"O Clube Cinegético e Cinófilo da Ilha Terceira e o seu Presidente Olívio Ourique estão já a preparar a “Confraria de Gastronomia Cinegética dos Açores”, colmatando assim uma lacuna existente na Caça nos Açores.

Esta Confraria irá materializar a confecção de pratos gastronómicos à base de espécies cinegéticas que vivem nos Açores e de arribação. Um dos outros objectivos é fazer o levantamento e a recolha deste património cinegético que se encontra disperso pelas diferentes Ilhas do arquipélago. Existem já caçadores de outras Ilhas dos Açores que estão entusiasmados com esta iniciativa que é importante para valorizar o papel do caçador, dar vida à componente social da caça e afirmar esta actividade na sua vertente cultural."

Artigo e foto, da autoria de Gualter Furtado, retirado do Santo Huberto, o Portal do Caçador.

O leitor poderá aceder ao artigo completo clicando AQUI

13 de outubro de 2008

Postal Para Um Amigo Ausente

Trata-se de um texto, e de uma foto, da autoria de Gualter Furtado, sobre a abertura geral na ilha de São Miguel, "enviado a um amigo Caçador que partiu para muito longe."

"Caro Amigo,

Lá se cumpriu mais uma abertura de caça na Ilha de São Miguel no Domingo dia 12 de Outubro. Mas longe do entusiasmo de outros tempos , já que a Hemorrágica, os furtivos e a gestão Oficial da Caça a tal nos obriga . Consegui fazer a conta dos Coelhos bravos , isto é , 2 coelhos por caçador ( imagina ao que chegamos) . Os meus cães de coelhos tal como eu avançam para a terceira idade a uma velocidade impressionante , mas por enquanto, o que nos falta em rapidez , felizmente que ainda nos sobra em experiência, valha-nos isto . Já me ia esquecendo , depois dos Coelhos fizemos uma bonita caçada às pombas da rocha que existem este ano em boa quantidade a que pode também não ser alheio o aumento do cultivo do milho para o Gado , já que os cereais para os humanos também já não se produzem na nossa Ilha. Um abraço, e recorda o passado já que o presente não é nada animador.

GF"

28 de agosto de 2008

Os Furtivos

O texto que se segue foi-me enviado por mail e aborda, sem complexos, a necessidade dos caçadores chamarem, a si, e quanto antes, a gestão das zonas de caça, pelo que vos convido a uma leitura atenta.

"Prometi a mim mesmo nos próximos tempos não voltar a falar nem escrever sobre a matança de coelhos bravos feita pelos clandestinos e furtivos . Mas face à tomada de posições das Associações de Caçadores do Pico , da Terceira , de São Miguel e também de alguns caçadores Marienses que se preocupam com a defesa da caça e da sua sustentabilidade resolvi voltar ainda que levemente ao assunto.Convinhamos que este problema dos furtivos e negociantes de carne de coelho bravo é recorrente e quanto a mim não tem solução enquanto os caçadores não forem uma parte activa na resolução do problema , isto é, não se unirem em torno das suas Associações de Caçadores e não avançarem para o Ordenamento da Caça. A reaccionária, velha e caduca ideia de que a Caça Ordenada e as Reservas e as Associativas só " servem para os ricos " e a prevalecer nos Açores a prazo só pode conduzir ao aumento dos furtivos e à redução progressiva das espécies cinegéticas e principalmente do coelho bravo.
Sem uma cumplicidade activa entre Governo, Agricultores e Caçadores, dificilmente temos caça.

Por conseguinte, caros confrades Caçadores, enquanto não for aprovada e publicada a regulamentação da nova Lei da Caça ( e que prevê apenas 25 % para território ordenado nos Açores-muito pouco)e os Caçadores organizadamente com este instrumento legal não avançarem para a caça ordenada, vamos continuar a lamentar-nos dos furtivos, do governo , etc, e continuaremos a assistir à delapidação do nosso património Cinegético.

G Furtado"

São Mais de Metade

"Em vésperas da abertura do calendário venatório, a 24 de Agosto, os caçadores defendem a valorização de uma modalidade que poderá ser uma aposta para o turismo na ilha Terceira.

A Associação Terceirense de Caçadores queixa-se de uma lei pouco severa e da falta de apoio governamental para formar e investir na caça.

Coelho, codorniz e galinhola são os animais de caça mais prejudicados pelos caçadores furtivos que abatem aquelas espécies fora da época venatória. Em conversa com o nosso jornal, o presidente da Associação Terceirense de Caçadores (ATC) alerta para a necessidade “urgente” da regulamentação da nova lei regional da caça.

“Actualmente a lei não considera crime abater animais de caça fora de tempo, apenas é contra-ordenação”, revela João Vicente. E continua: “As multas acabam por ser baratas e compensatórias, pois com 100 coelhos caçados fica tudo pago”.

A opinião é partilhada por Eduardo Leal Luís, presidente do Clube de Caça das Fontinhas (CCF), acrescentando que os caçadores “não se respeitam uns aos outros”.

“O caçador que está a caçar coelho, por exemplo, não deve abater tudo o que lhe aparece à frente. Uma espécie pode estar dentro da época mas a outra não”, explica.

Questionados sobre o eventual número de caçadores furtivos na ilha Terceira, ambos responderam prontamente que “são mais de metade”. A qualidade do coelho bravo e por conseguinte a sua procura para consumo e venda são os principais motivadores.

“A sorte é ser abundante na ilha devido às características vulcânicas e vegetação da Terceira. Noutras ilhas com pouca quantidade, como São Miguel ou Pico, o coelho já teria desaparecido”, considera o responsável pela ATC.

Em termos de atracção turística a caça constituiria uma “aposta” nos Açores. João Vicente acredita que no caso da ilha Terceira a abundância do coelho bravo, a nova lei regulamentada e o apoio do Governo Regional formariam as garantias necessárias para investimento no sector.

“O nosso coelho é muito conhecido no continente e isso motiva os caçadores a viajarem até à ilha. Hoje com os custos das passagens e das estadias, as associações não têm possibilidades financeiras para apoiar a vinda de caçadores aos Açores”, conclui João Vicente."

Artigo publicado n´A União, de Quarta-Feira, dia 20 de Agosto de 2008, em Actualidade.


NOTAS


- A caça furtiva é uma realidade mais do que evidente nesta região, não é só característica de uma ou outra ilha em particular.

- Continuamos a desconhecer a razão da discrepância existente no tratamento do furtivo, visto que no continente é crime e neste arquipélago não passa de uma simples contra-ordenação.

- A caça pode muito bem ser um factor de desenvolvimento local e regional importante, mas apresenta-la como quem tira um coelho da cartola, sem um plano devidamente estruturado, em que a exploração racional deste recurso seja o culminar de um esforço crescente e gradual na organização dos terrenos, desenvolvimento de habitats e da biodiversidade que interessa salvaguardar, não fará melhor do que o pior dos furtivos!

23 de agosto de 2008

Borrelho-de-Coleira-Interrompida

Fotos de 1 adulto e de de algumas crias de Borrelho-de-coleira-interrompida, Charadrius alexandrinus, anilhados na última viagem de Carlos Pereira à ilha Terceira, no final do mês passado.
Trata-se de uma das três limícolas residentes nos Açores (as outras são as nossas amigas bicudas).

Como têm um voo todo "escangalhado", alguns confundem-nos por vezes com narcejas (caçarretas dum raio!)...





*Texto e fotografias de Carlos Pereira, cuja reprodução é interdita, recebidos por mail e adaptados a este post.

21 de agosto de 2008

Parque Natural de Santa Maria

Em sessão extraordinária, realizada de 1 a 3 de Julho do corrente ano, o Parlamento Açoriano aprovou o diploma que cria o Parque Natural de Santa Maria, o qual integra e classifica diversas áreas terrestres e marítimas da ilha.

Em reunião de 18 de Julho passado, o Conselho de Ilha emitiu um parecer favorável em relação ao documento supracitado e sugeriu a representação rotativa da Associação Agrícola de Santa Maria e da Associação de Caçadores da Ilha de Santa Maria, por entender existirem assuntos que directamente se relacionam com a actividade destas associações.

A foto e a informação que ilustram o texto acima foram retiradas do jornal mensal "O Baluarte", da sua edição de Agosto de 2008.

NOTAS


- De referir que uma área importante na zona da Ribeira Seca, bem como outra, que parte do Lugar de Piedade, Malbusca, até ao Farol da Maia, é considerada área protegida para a gestão de habitats ou espécies e que Feteiras de Baixo, na freguesia de São Pedro, até ao lugar de Norte, na freguesia de Santa Bárbara, é identificada com a classificação de área de paisagem protegida.

De salientar que os locais supramencionados são conhecidos por todos os caçadores como essenciais para a prática da actividade venatória

16 de agosto de 2008

Caça e Segurança

Nunca é demais repetir que se devem respeitar todas as normas de segurança aquando do manuseamento de armas de fogo, como as espingardas de caça, mesmo as mais simples e básicas.

Felizmente que o transtorno ocorrido no passado dia 15 de Agosto, em pleno acto de caça, nesta ilha, não assumiu contornos mais graves, apesar de, mesmo assim, ser necessário proceder-se à evacuação do jovem acidentado, por via aérea para a vizinha ilha de São Miguel, a fim de receber os necessários e urgentes cuidados médicos.
Desejamos-lhe que tudo corra pelo melhor, que a convalescença seja rápida e que recupere totalmente!

Ninguém se encontra imune, pelo que todo o cuidado continua a ser pouco, sendo que nunca é demais repetir, relembrar e reler os conceitos que se seguem:

A arma de fogo só deve ser manipulada por quem se encontra na plena posse das suas faculdades, pelo que o caçador deve cuidar de si e alertar prontamente todos aqueles que não cumprem as mais elementares regras de segurança.

O caçador deve manter uma atitude crítica e permanentemente observadora da sua actuação, aquando do uso de armas de fogo e não esquecer que o excesso de confiança está muitas vezes na origem dos acidentes.

São 10 as regras básicas que se seguem e que devem ser cumpridas:

1. Abra a arma sempre que lhe pegar.
2. Mantenha a arma aberta sempre que estiver na presença de outras pessoas.
3. Nunca aponte a arma na direcção de alguém, mesmo que esta se encontre sem munições.
4. Antes de proceder ao municiamento da arma, verifique se os canos estão desobstruídos.
5. Mantenha os canos sempre em direcção segura.
6. Desmunicie a arma sempre que passar qualquer obstáculo.
7. Nunca dispare sem identificar claramente o alvo.
8. Antes de disparar verifique o que está para além do alvo.
9. Não utilize armas muito usadas sem submetê-las primeiro a uma verificação realizada por um armeiro competente.
10. Quando manusear armas não ingira bebidas alcoólicas.

Mesmo que pensem encontrar-se a espingarda desmuniciada só ficarão com a certeza disso se a verificarem pessoalmente.

Não permaneçam na presença de alguém com a vossa espingarda fechada, no caso das paralelas ou sobrepostas, ou com a culatra à frente nas semiautomáticas, porque provoca receio e desconfiança, um mal-estar desnecessário e prejudicial.

Não apontem a arma na direcção de outra pessoa, porque poderá estar municiada, apesar de vos sugerir o contrário.

Devido a quedas ou impurezas de qualquer natureza os canos poderão encontrar-se obstruídos, pelo que é necessário verificar o seu estado de limpeza antes de colocar qualquer munição.
O disparo efectuado numa arma com o cano obstruído desenvolve pressões altissímas que poderão acabar por rebentá-lo com graves prejuízos para a integridade física do portador e acompanhantes próximos.

Não raras as vezes as armas são transportadas com os canos na horizontal. Trata-se de uma prática incorrecta e grave, pois podem disparar acidentalmente e atingir alguém. Os canos devem estar sempre apontados para o chão, desde que não haja perigo de ricochetes, ou então para cima.

Devem retirar as munições da câmara de detonação sempre que pretendam ultrapassar um obstáculo uma vez que o perigo de queda é real e em resultado a arma poderá disparar-se.

Disparar sem identificar claramente o alvo é uma grande irresponsabilidade.
Muitas vezes a chumbada não se detém no alvo e segue o seu percurso, pelo que é importante verificar o que está para além da peça de caça de modo a evitar atingir bens, animais domésticos ou mesmo outras pessoas.

Armas muito usadas são um perigo para o utilizador e para aqueles que se encontrem nas proximidades, ou porque têm folgas, ou não garantem chumbadas perfeitas, ou podem rebentar.
Os canos defeituosos podem originar a formação de cachos que atingem distâncias longas e seguem trajéctorias irregulares.

A ingestão de alcool em excesso, além de ser uma prática ilegal na caça e severamente punida, não traz bem nenhum e muito menos para o sucesso do acto venatório.
É de uma total irresponsabilidade e falta de respeito.

Em casa as armas não devem ficar ao alcance das crianças.
Uma arma é sempre motivo de curiosidade e de brincadeiras que podem ser trágicamente fatais.

Devem manter as armas desmontadas e trancadas à chave em espaço próprio e em local separado do das munições, num ambiente fresco e seco para que não se deteriorem.

Os cartuchos de calibres e comprimentos diferentes não devem ser misturados para não serem utilizados erradamente.
Lembrem-se de que um cartucho de calibre 20 sela perfeitamente o cano de um calibre 12, sem que se note a sua presença e sem ocupar espaço na camara de detonação.

Antes de sairem para a caça devem efectuar uma limpeza geral na espingarda de modo a assegurarem-se de que se encontra em perfeito estado de conservação.

O transporte das armas de caça no automóvel ou em outros veículos, deve ser efectuado com as espingardas descarregadas, desmontadas, alojadas em estojo próprio e com um sistema bloqueador do gatilho.
As munições devem estar acondicionadas e protegidas dos raios solares para evitar o desenvolvimento pressões exageradas e perigosas.

Assim que cheguem ao local de caça, retirem a arma do estojo e nunca a apoiem de forma, ou em lugar, onde possa tombar, escorregar ou cair. Além dos danos exteriores, outros mais graves poderão acontecer no interior, que impossibilitem o uso da espingarda com a devida segurança.

Verifiquem sempre se os canos estão desobstruídos, se a arma ficou bem montada, se funciona correctamente e se as munições são do mesmo calibre e adequadas à caça a praticar.

Segurem sempre a arma de modo a que a boca dos canos nunca esteja virada para qualquer pessoa.

Na caça procedam ao municiamento da espingarda somente quando estiverem afastados dos companheiros e fechem a arma de modo a manter os canos virados para baixo em vez de ficarem na horizontal. Por defeito mecânico a arma poderá disparar ao fechar.
Para evitarem acidentes ao fecharem a espingarda paralela ou sobreposta, em vez de levantarem os canos, levantem a coronha. Assim manter-se-ão apontados para uma zona segura.
A coronha é que deve fechar a arma e não os canos!

Não devem confiar totalmente no mecanismo de segurança da espingarda.
Uma arma travada pode disparar devido a uma pancada, queda ou deficiência mecânica.

O guarda mato, a peça que protege o gatilho, não assegura uma protecção integral. É necessário tomarem atenção para que nada lhe toque acidentalmente.

Quando caçarem com matilha devem evitar colocar a arma no chão, porque algum animal poderá embater na espingarda e provocar o seu disparo. Sempre que disso tiverem necessidade, deverão proceder ao seu desmuniciamento.

Apesar de útil, a bandoleira pode prender-se em qualquer objecto, ramo, vegetação, pelo que o seu uso requer uma atenção maior.

Nunca passem um obstáculo com a arma municiada.
Valas, vedações, muros devem ser transpostos com a arma aberta e sem munições. Mesmo parecendo desnecessário, nunca deixem de fazê-lo.

Verifiquem sempre se os canos ficaram obstruídos depois de uma passagem difícil, tropeção, queda.
Depois do disparo, antes de municiarem, verifiquem o interior dos canos, porque podem ficar obstruídos com qualquer componente do cartucho.

Nunca devem transportar a arma com o dedo no gatilho, mas sim encostado ao guarda-mato. Só deverão fazê-lo no momento imediato que antecede o disparo.

Devem abrir e desmuniciar a arma sempre que alguém se aproxima.

Assinalem a vossa posição aos seus companheiros e nunca corram a mão na direcção deles, nem disparem para a vegetação que mexe.

No momento do tiro nunca atirem na direcção de alguém, mesmo que pareça fora de alcance e façam-no na certeza de que a chumbada é parada pelo terreno imediatamente a seguir ao alvo.

Nunca atirem sobre o mato ou vegetação que mexe, porque desconhecem o que pode estar no interior e atrás. Poderá tanto ser um animal como uma pessoa.

O disparo só deve ser efectuado a uma peça de caça perfeitamente visível e identificada.

Quando seguirem a caça com a espingarda, tenham atenção ao que possa estar na linha de tiro e para além dela, porque poderão encontrar-se cães ou outros caçadores.

O risco de ricochete é uma realidade em terrenos pedregosos, planos e duros e não façam tiros rasantes sobre a água pelas mesmas razões.

Recolham do chão os cartuchos disparados, trata-se também de uma medida de preservação ambiental e previne que sejam engolidos por animais que se alimentam da vegetação rasteira.

Depois da jornada de caça procedam ao desmuniciamento da arma de fogo.
A sua limpeza deve ser efectuada quanto antes e se ficou molhada deve ser bem seca antes de guardada.

O uso de vestuário apropriado também é uma medida preventiva.
Na caça, porque estamos expostos às diferentes condições climatéricas a escolha de vestuário e calçado adequado e resistente, que nos proporcione liberdade de movimentos, sejam frescos no verão, quentes e impermeáveis no inverno, permite-nos um melhor aproveitamento das jornadas. Protege-nos a integrídade física e a saúde.

Para uma melhor identificação e localização no terreno de caça, principalmente em dias de chuva ou nevoeiro, é preferível o uso de vestuário de cor fluorescente amarela, laranja ou vermelha.

A escolha de óculos protectores e protecções para os ouvidos também não deve ser descurada.

Existem óculos resistentes a impactos próprios para caça que serão óptimas aquisições para defender a visão.

Para prevenirem os danos na audição provocados pelo ruído da detonação de uma munição, o uso de protectores auricolares é a melhor opção que um caçador pode fazer.

Verifiquem se possuem as vacinas actualizadas e façam-se acompanhar por um pequeno estojo de primeiros socorros.
Se não vos for útil poderá sê-lo para cuidar dos seus companheiros.

Aquando da realização do seguro de caçador, escolham uma modalidade que cubra convenientemente qualquer contrariedade.

Não deixem de manter uma atitude crítica e permanentemente observadora da vossa actuação.
Lembrem-se que o excesso de confiança é um passo em frente para a ocorrência de um acidente de caça, que pode ter consequências pessoais fatais e dramáticas para os vossos familiares.
Na caça, os comportamentos de segurança de nada valem se não forem aplicados instintivamente, pelo que devem ser treinados.

Em matéria da segurança devemos dúvidar sempre de nós próprios e dos outros de modo a podermos reduzir e a evitar situações que poderão colocar-nos em perigo.

A prevenção continua a ser a melhor estratégia quando a vida humana não é objecto de brincadeira.

Agradecendo o precioso tempo dispendido na leitura deste longo texto, finalizamos com votos de excelentes jornadas para todos os caçadores amigos, responsáveis e cumpridores.

4 de junho de 2008

Saberes Antigos, Maleitas Actuais

A utilização de plantas medicinais acompanha-nos desde os primórdios da humanidade. Não me perguntem, porque desconheço qual o método de observação que utilizavam, mas seria seguramente empírico e desenvolvido numa base de tentativa e erro, talvez, e se assim fosse, azar de quem errasse!

Acontece é que os nossos cães, sem outro apoio, que não o dos genes mais primitivos que lhes integra o ADN, sabem muito bem reconhecer aquelas que lhes aliviam o mal-estar e não é incomum observa-los de vez em quando a mascar, mastigar e engolir uma erva, toda verde e suculenta, que ele próprio escolheu e seleccionou e vai que dar à cauda que a folia contínua, porque já se faz tarde.

Nós, senhores da técnica e de todo o conhecimento que a suporta, disso não somos capazes, porque evoluímos, porque esquecemos ou porque deixámos de dar importância a estas coisas, simples.
Temos a tendência para complicar e quando queremos compôr ainda mais dizemos que a coisa é complexa. Também é da nossa natureza ser assim e não há quem nos valha!

Numa das minhas jornadas encontrei duas plantas que reconheci e colhi, porque delas quiz fazer uso.
Aqui são conhecidas, uma por Auzaidela ou Uzaidela e a outra por Malva.

FOTO DA UZAIDELA




















FOTO DA MALVA




Estamos numa época do ano em que a vegetação apresenta-se-nos exuberante e o ar encontra-se saturado de pólenes e outras particulas que acabam por se alojar nas pálpebras e nos olhos dos cães, com tal quantidade que ás vezes até os impedem de abri-los. A vegetação, por sua vez, também é utilizada para suporte e base de lançamento de diversos parasitas, como as pulgas e carraças que encontram no pêlo um excelente aliado e no sangue um bom conduto e meio de disseminação de doenças e infecções, pelo que não foram recolhidas por mero acaso, nem pelas suas belas formas e cores, mas sim pela sua utilidade.

Pois bem, nestes casos reza o saber antigo que ferver em água as folhas de Malva serve esta para lavar e desinfectar os olhos, enquanto a Uzaidela, no mesmo método, é utilizada para eliminar pulgas e carraças quando lavado o animal, e se ingerida, numa pequena dose, como a de meia chávena de chá, elimina as lombrigas.

Com isto não pretendo impôr qualquer comportamento, mas apenas e só partilhar convosco o que antes me deram a conhecer e que nos vem de tempos imemoriais.
Por outro lado, para aqueles que não se sentem à vontade com este tipo de remédios caseiros, dispomos de outros mais actuais e seguros, na sua qualidade e quantidade científica que nos disponibiliza o médico veterinário, que é a quem devemos sempre recorrer.

14 de maio de 2008

Clube Açoriano Homenageado na Expocaça

O Clube Cinegético e Cinófilo da Ilha Terceira, bem como o seu Presidente Olívio Ourique, foram homenageados, no passado dia 11 de Maio, na Expocaça, em Santarém, na que é considerada a maior e mais antiga feira de caça realizada na Península Ibérica (com cerca de 40000 participantes), pelos serviços prestados na defesa da caça, divulgação do Santo Huberto, desenvolvimento da componente social e promoção da riqueza gastronómica cinegética do País, numa cerimónia presidida pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e com a presença do Presidente da FENCAÇA, acompanhados por cerca de 2500 caçadores.

O CCC da Ilha Terceira fez-se representar por Gualter Furtado tendo, também, sido um dos oradores participantes.
É de enaltecer que se trata da primeira vez que um clube de caçadores dos Açores foi alvo de uma Homenagem Nacional e logo no maior encontro de Caçadores de Portugal.

Refira-se que, em 2004, o Campeão Nacional das Provas de Santo Huberto, da FENCAÇA, foi o Terceirence João Silva e que, o treinador de cães de parar, José Matos, que tem obtido diversas classificações a nível Nacional e Internacional (Vice-Campeão Mundial, inclusivé), que muito nos honram, também é proveniente da ilha lilás.

*Informação e fotos cedidas por Gualter Furtado.

7 de maio de 2008

Para Onde Vai a Caça nos Açores?

É uma questão que nos apresenta Gualter Furtado e cujo texto publico abaixo e convido à leitura.

Para onde vai a caça nos Açores?


Em jeito de antecipação de conclusões diria o seguinte : Assim, Assim, já que estamos em presença de uma política cinegética oficial que é um misto de avanços e recuos e de esperança e desilusão .



Pontos positivos :

-A aprovação do decreto Legislativo Regional nº 17/ 2007 /A de 9 de Julho que aprova o novo regime jurídico da caça nos Açores pode-se considerar um avanço já que pela primeira vez se abre a possibilidade de introdução do ordenamento cinegético ainda que numa parte limitada do território da Região Autónoma dos Açores ( até 25 %) . Evidentemente , que neste diploma muitos dos contributos da Federação dos Caçadores dos Açores e precisamente na área do Ordenamento Cinegético foram pura e simplesmente ignorados pelo Departamento Governamental que tutela a Caça nos Açores que é a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas. Não obstante , este reparo , considera-se esta iniciativa positiva já que o estado em que se encontra actualmente a gestão do território cinegético só pode conduzir ao desaparecimento de algumas espécies cinegéticas na nossa Região.
- Um outro ponto positivo foi a realização de um protocolo entre a Direcção Regional e o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Cinegéticos da Universidade do Porto que tem como objectivo o estudo das espécies cinegéticas indígenas e migradoras . É um ponto muito positivo já que a Caça hoje mais do que nunca sem ter aliada uma forte componente científica e ambiental está condenada ao fracasso . Embora também aqui esteja ainda por esclarecer a forma e as razões que levaram ao afastamento do projecto do investigador Carlos Pereira , e cuja capacidade e mais valia para o estudo das aves nos Açores é inquestionável .
-A reprodução em cativeiro de codornizes no posto cinegético das Furnas e a partir de ovos de codornizes selvagens poderia representar um grande contributo para a perenidade desta espécie nobre e rainha dos Açores.
- A participação da Dra Lurdes Lindo e Engª Flor de Lima numa Conferência na Ilha de Santa Maria sobre a nova Lei da Caça é um exemplo positivo do que também pode ser uma função pedagógica e positiva dos Serviços Florestais no diálogo com os Caçadores e sociedade civil.
- A apresentação dos Resultados do estudo da Gestão de espécies cinegéticas no Arquipélago dos Açores também é positiva, embora devesse ser feita com mais frequência e em diferentes Ilhas. A sessão realizada para este efeito em Ponta Delgada no passado dia 7 de Março e com a participação de investigadores do CIBIO da Universidade do Porto e da Direcção Regional dos Recursos Florestais produziu uma informação muito primária e a maioria das questões colocadas pelos representantes dos caçadores ficaram sem resposta ( a galinhola em São Jorge, a perdiz cinzenta, etc) . Sinceramente espera-se que esta situação venha a ser corrigida .

Pontos Fracos :

-O primeiro à cabeça é a desunião existente entre os caçadores , dando razão ao ditado muito antigo “ que em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”, é certo e sabido que os primeiros prejudicados deste triste quadro são os próprios Caçadores, situação bem aproveitada pelo poder e por todos os que são contra a caça .
- Uns Serviços Oficiais responsáveis pelo Sector que dialogam e trabalham pouco com os Representantes dos Caçadores , e em nada contribuindo para ultrapassar o que descrevi no ponto anterior .
-Uma política de combate aos furtivos desactualizada , levando mesmo muitos Caçadores dos Açores a advogarem a adopção do modelo que presentemente existe no Continente Português de uma maior intervenção da GNR na prevenção e
combate aos Clandestinos .
-Uma Gestão da caça que é incompleta e ineficiente. Tomemos o exemplo positivo de criação das codornizes no posto cinegético das Furnas , na fase da criação tudo bem , mas depois fazem-se os lançamentos no terreno , e a partir daí as aves ficam por sua conta e risco, não existindo acompanhamento ao nível da alimentação e muito menos o controlo de predadores . Resultado as que escapam às espingardas , às máquinas agrícolas e aos adubos , não tem hipótese de sobrevivência nem contribuem para a sustentabilidade desta espécie rainha e que no passado existia aos milhares nos campos de trigo e nas terras de produtos agrícolas ( tremoço , etc).
- A proposta de Regulamentação da nova Lei da Caça que o Departamento do Governo que tutela o Sector apresentou à Federação dos Caçadores dos Açores e às Associações de Caçadores não agoira nada de bom ao introduzir o Direito à não caça ( que respeitamos) , já que a forma como é apresentado e proposta a sua regulamentação arreda totalmente os Caçadores deste processo e no limite pode conduzir a que todo o território da Região possa ser afecto a este Regime , isto é ,não se possa caçar, evidentemente que tanto quanto sabemos os Representantes dos Caçadores vão dar nesta matéria o seu parecer, resta saber se serão tidos em conta .
- Como se não bastasse o anteriormente descrito , estão a preparar-se Parques Naturais em muitas zonas do Arquipélago , e designadamente na Ilha do Pico , e nas quais é interdita o direito à caça , como se fossem os Caçadores os responsáveis pela degradação do meio ambiente , esta é de bradar aos Céus .
-Total desprezo pelo Santo Huberto com cão de parar , quando poderia ser aproveitado como escola de caçadores , e aqui refiro explicitamente o excelente trabalho desenvolvido na Ilha Terceira, com diversos campeões Nacionais e com títulos Mundiais , e apesar de não terem nenhum poio oficial continuam a trabalhar como é o caso do Ricardo Rodrigues. É pena…e é ver muito curto , já que não colhe o argumento de que são muito poucos e quase uma elite a praticar esta modalidade, quantas coisas no Mundo não começaram por ser uma iniciativa de poucos…?, e se não fosse o contributo destes muito poucos ainda hoje estávamos na idade da pedra.
- Finalmente , também aqui nos Açores a introdução da nova Lei das Armas começa a afastar muitos caçadores e principalmente os mais jovens e os com mais idade, minando assim uma possibilidade de sustentabilidade do exercício Venatório.

Termino como comecei : Para onde vai a caça nos Açores ? respondo : “Assim , Assim”, embora e em coerência me apetecesse dizer : “ Não Sei”.

Gualter Furtado, Março 2008

29 de março de 2008

Narcejas dos Açores

"A narceja, à semelhança do que acontece no continente, é uma espécie cinegética no arquipélago dos Açores. E, sendo os adeptos de Santo Huberto açorianos sobretudo caçadores de coelhos e pombos, é certamente a espécie menos caçada na região. Porém, um número crescente de caçadores tem-se dedicado com maior regularidade à caça da narceja. As razões devem-se sobretudo ao facto de se assistir desde há algum tempo a uma diminuição das populações de Coelho-bravo dos Açores e consequentemente a um período mais curto de caça a esta espécie."

É assim que Carlos Pereira nos introduz na leitura do seu artigo (que poderão aceder clicando nas imagens abaixo), intitulado "As Narcejas Atlânticas", publicado na edição de Abril de 2008, da Calibre 12.
De salientar que o autor esteve nesta ilha de Santa Maria, aquando da comemoração do Dia Mundial das Zonas Húmidas, promovido pela Ecoteca de Santa Maria, com a colaboração da Sociedade Portuguesa para o estudo das Aves, que também referi neste blogue.





5 de março de 2008

Observação de Avifauna

Decorreram no dia 29 de Fevereiro e 1 de Março de 2008, nesta ilha, um briefing e uma saída de campo para observação de aves, no âmbito da comemoração do Dia Mundial das Zonas Húmidas, promovido pela Ecoteca de Santa Maria, com a colaboração da Sociedade Portuguesa para o estudo das Aves.
Aqui ficam algumas das aves avistadas:






7 de fevereiro de 2008

Mais Fotos

No topo está o pardal, uma ave introduzida em meados dos anos 80, do século vinte. Seguramente por mãos irresponsáveis e ignorantes, desconhecedoras dos estragos e dos prezuízos que viriam a produzir na frágil economia mariense e na fauna avícola local.
Posteriormente coloquei fotos de um bando, com cerca de 40 indivíduos, que avistei ontem, pelas 18H00, nesta ilha, na freguesia de São Pedro e do qual desconheço a origem e o destino, uma vez que não é aqui residente.








4 de fevereiro de 2008

Fotos dos Patos

Tiradas em finais de 2007.
Retratam os patos mostrados abaixo.
Foi o melhor que consegui, por não me deixarem aproximar mais...
Espero que permitam uma melhor identificação.




24 de janeiro de 2008

A Caça ao Coelho

Foi recentemente publicado o livro "A Caça ao Coelho", de autoria de Eduardo Pombal, um caçador das regiões do Minho e Trás-os-Montes e Beiras.

A obra que tem prefácio do Dr. Vítor Veiga, presidente do Clube do Podengo Português, inclui sete capítulos que percorrem todos os aspectos ligados a esta popular modalidade de caça - o coelho-bravo, os cães que devem ser usados, o ensino e treino dos cachorros, a composição e treino das matilhas, as armas e munições mais apropriadas, os vários aspectos das caçadas, os aspectos ambientais e as questões de segurança.

Segundo o autor, esta obra pretende preencher uma falha que se nota bastante na literatura de caça, pois o coelho é a mais praticada de todas as modalidades de caça, seja pelo número de caçadores, seja pelo número de peças abatidas.

21 de janeiro de 2008

Ricardo Rodrigues Campeão

"Realizou-se nos dias 19 e 20 de Janeiro a final do Campeonato Regional de Santo Huberto tendo-se sagrado Campeão Regional de Santo Huberto com cão de parar Ricardo Rodrigues da Ilha Terceira a caçar com o seu braco alemão GUGU, em segundo lugar ficou José Nascimento da Ilha Graciosa acompanhado de outro braco alemão de nome Colin e no terceiro lugar classificou-se Olivio Ourique da Terceira a caçar com o pointer BUDA."

Fotografia e excerto da autoria de Gualter Furtado, retirado do Portal Santo Huberto, cujo artigo poderá ser lido na integra AQUI

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