No passado dia 01 de Janeiro de 2011, alegados defensores e amigos dos animais, como o Teófilo José Chaves de Braga e o Sérgio Diogo Caetano, entre outros, lançaram um apelo público contra a caça às aves migratórias neste arquipélago açoriano, mais concretamente contra a caça às galinholas, narcejas e patos, de modo a pressionarem e condicionarem o desempenho do Governo dos Açores na elaboração do Regime Jurídico da Protecção da Biodiversidade.
Alegam que “em todo o mundo a caça está a sofrer uma enorme pressão por parte de uma nova geração mais sensibilizada para a defesa do património natural, sendo cada vez maior o número de caçadores desportivos que têm trocado a caça pela observação de aves, pela “caça” fotográfica ou pela realização de filmagens. Que, de igual modo, em todo mundo, em substituição da caça as pessoas optam pelo pedestrianismo, que tem mais de 15 milhões de participantes, e pelo Birdwatching ou Observação de Aves com mais de 80 milhões praticantes”.
Apesar do abundante chorrilho de afirmações que compõem contra a caça, não indicam qualquer fonte fidedigna que as possam sustentar como reais e verídicas. Pelo que aqui fica o desafio para que o façam, para que nos demonstrem que o que afirmam é verdade e que são sinceros.
Os nomes dos subscritores desse documento constam do Correio dos Açores, de 05/01/2011, e o segundo dos signatários chama-se José de Andrade Melo.
Em Santa Maria também temos um José de Andrade Melo conotado com grupos ditos ambientalistas, que se diz coordenador do Clube dos Amigos e Defensores do Património Cultural e Natural de Santa Maria, membro dos Amigos dos Açores e é um activo escrevinhador na coluna ambiental d’O Baluarte de Santa Maria.
Esse senhor, no passado dia 20/11/2009, n’O Baluarte, e através do artigo intitulado “Os Cagarros estão de partida – salvemos os nossos primeiros habitantes”, da sua autoria, chamou todos os caçadores de criminosos, porque, na sua concepção, eram os caçadores que apanhavam essas aves e que depois as vendiam à margem da lei a quem as quisesse comer.
Cerca de um ano depois, no passado dia 13/11/2010, na estação de rádio do Clube Asas do Atlântico, no decurso de um programa que teve como tema a Caça e onde participei, o mesmo José de Andrade Melo já teve o cuidado de fazer a distinção entre o caçador com o “C”, o “c” e o furtivo, afirmou que não era contra a caça e que não a abominava, nem a hostilizava. Que reconhecia inclusivamente, vantagens e benefícios no campo do lazer, económico e ecológico.
Mais, que a caça promovia a saúde, o convívio e auxiliava as famílias menos favorecidas e tudo isso depois de afirmar, no dia 11/10/2010, pelo dia mundial do animal, n'O Baluarte, que "os animais são seres sencientes e que sentem como gente"!
Referiu ainda nesse programa de rádio, de 13/11/2010, que, no ano de 2001, num encontro que teve lugar no mesmo clube, sob a temática da diversificação económica da ilha, tinha versado sobre o turismo na perspectiva ambiental e referido que a caça poderia ser uma alternativa económica e que era importante que isso fosse para diante.
Com base nisto tudo enviei-lhe um correio electrónico a solicitar que me indicasse se era ele o segundo subscritor desse apelo, porque não fazia qualquer sentido mudar de opinião tantas vezes, tão radicalmente e em tão pouco tempo; dizer que se defende uma coisa num dia e fazer outra, completamente oposta, noutra altura, mas optou por não me responder. Lá saberá o porquê ou então não saberá!...
O Teófilo Braga, assim que nos fizer o favor de informar onde foi buscar a informação que utiliza para fundamentar o seu apelo, cuja veracidade urge corroborar com urgência, sob pena de tudo parecer um falso motivo para se declarar mais uma crise onde ela não existe, que nos indique também quem são, concretamente, os seus apoiantes, se é que o pode fazer...
Até um melhor esclarecimento por parte dos visados, decidirá o leitor a qualidade e o valor a atribuir a este "apelo".
Relacionado:
O Novo Terrorismo Ecológico, de Victor Pires
Alegam que “em todo o mundo a caça está a sofrer uma enorme pressão por parte de uma nova geração mais sensibilizada para a defesa do património natural, sendo cada vez maior o número de caçadores desportivos que têm trocado a caça pela observação de aves, pela “caça” fotográfica ou pela realização de filmagens. Que, de igual modo, em todo mundo, em substituição da caça as pessoas optam pelo pedestrianismo, que tem mais de 15 milhões de participantes, e pelo Birdwatching ou Observação de Aves com mais de 80 milhões praticantes”.
Apesar do abundante chorrilho de afirmações que compõem contra a caça, não indicam qualquer fonte fidedigna que as possam sustentar como reais e verídicas. Pelo que aqui fica o desafio para que o façam, para que nos demonstrem que o que afirmam é verdade e que são sinceros.
Os nomes dos subscritores desse documento constam do Correio dos Açores, de 05/01/2011, e o segundo dos signatários chama-se José de Andrade Melo.
Em Santa Maria também temos um José de Andrade Melo conotado com grupos ditos ambientalistas, que se diz coordenador do Clube dos Amigos e Defensores do Património Cultural e Natural de Santa Maria, membro dos Amigos dos Açores e é um activo escrevinhador na coluna ambiental d’O Baluarte de Santa Maria.
Esse senhor, no passado dia 20/11/2009, n’O Baluarte, e através do artigo intitulado “Os Cagarros estão de partida – salvemos os nossos primeiros habitantes”, da sua autoria, chamou todos os caçadores de criminosos, porque, na sua concepção, eram os caçadores que apanhavam essas aves e que depois as vendiam à margem da lei a quem as quisesse comer.
Cerca de um ano depois, no passado dia 13/11/2010, na estação de rádio do Clube Asas do Atlântico, no decurso de um programa que teve como tema a Caça e onde participei, o mesmo José de Andrade Melo já teve o cuidado de fazer a distinção entre o caçador com o “C”, o “c” e o furtivo, afirmou que não era contra a caça e que não a abominava, nem a hostilizava. Que reconhecia inclusivamente, vantagens e benefícios no campo do lazer, económico e ecológico.
Mais, que a caça promovia a saúde, o convívio e auxiliava as famílias menos favorecidas e tudo isso depois de afirmar, no dia 11/10/2010, pelo dia mundial do animal, n'O Baluarte, que "os animais são seres sencientes e que sentem como gente"!
Referiu ainda nesse programa de rádio, de 13/11/2010, que, no ano de 2001, num encontro que teve lugar no mesmo clube, sob a temática da diversificação económica da ilha, tinha versado sobre o turismo na perspectiva ambiental e referido que a caça poderia ser uma alternativa económica e que era importante que isso fosse para diante.
Com base nisto tudo enviei-lhe um correio electrónico a solicitar que me indicasse se era ele o segundo subscritor desse apelo, porque não fazia qualquer sentido mudar de opinião tantas vezes, tão radicalmente e em tão pouco tempo; dizer que se defende uma coisa num dia e fazer outra, completamente oposta, noutra altura, mas optou por não me responder. Lá saberá o porquê ou então não saberá!...
O Teófilo Braga, assim que nos fizer o favor de informar onde foi buscar a informação que utiliza para fundamentar o seu apelo, cuja veracidade urge corroborar com urgência, sob pena de tudo parecer um falso motivo para se declarar mais uma crise onde ela não existe, que nos indique também quem são, concretamente, os seus apoiantes, se é que o pode fazer...
Até um melhor esclarecimento por parte dos visados, decidirá o leitor a qualidade e o valor a atribuir a este "apelo".
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