A Abertura-geral nesta ilha teve o seu início no dia 01 de Novembro de 2009 e terminará no último Domingo de Dezembro próximo.
Ontem, concluiu o seu primeiro mês de existência, pelo que urge fazer um balanço.
É de referir que ainda não possuimos uma gestão racional da caça, assente num método de estudo organizado e credível.
Todas as medidas que existem e que regulam a caça nesta ilha se devem àquilo que parece ser, ou seja, quando parece que há coelhos, aumenta-se o número de abate e quando parece que não há coelhos, limitam-se as peças e restringe-se a área de caça.
Por outro lado, corremos o risco de atribuir uma desmedida importância aos furtivos. Não porque esses bandidos a não mereçam, porque dão sempre prejuízo - como os ratos, mas porque também se desconhece a quantidade dos estragos que provocam, por serem impossíveis de quantificar.
O facto é que ninguém sabe ao certo quantos coelhos existem na ilha de Santa Maria, nem se consegue perceber a magnitude dos malefícios provocados pelos ilegais.
Como é que se faz um balanço nestas circunstâncias?
Não é possível fazer, porque permitem apenas e só recolher opiniões baseadas no que parece ser e essas valem o que valem, em função da qualidade de quem as emite.
Assim, e com base na informação verbal que recolhi, a costa N/NO da ilha parece que foi saqueada pelos furtivos e só muito dificilmente se cobra algum coelho, pois são praticamente inexistentes. Também não existem dados que possam corroborar a existência de alguma maleita nesse local.
Por outro lado, numa parte da costa Oeste e na zona da Ribeira Seca, a S/SO, ainda se vão fazendo algumas capturas, parecendo existir mais alguns coelhos.
Quantos(?) é que não se sabe responder, como também se ignora se estes que estão a ser caçados seriam, ou não, determinantes para a recuperação e exploração cinegética dessas zonas.
É urgente investir na caça e na sua gestão e, acima de tudo, tomar consciência que a realidade cinegética de cada ilha açoriana é diferente da outra, pelo que a existência de um calendário venatório como o que está em vigor e sem qualquer base científica que o suporte, assente unicamente no que parece ser, é o resultado de vários erros e estará, seguramente, na origem de outros tantos.
Ontem, concluiu o seu primeiro mês de existência, pelo que urge fazer um balanço.
É de referir que ainda não possuimos uma gestão racional da caça, assente num método de estudo organizado e credível.
Todas as medidas que existem e que regulam a caça nesta ilha se devem àquilo que parece ser, ou seja, quando parece que há coelhos, aumenta-se o número de abate e quando parece que não há coelhos, limitam-se as peças e restringe-se a área de caça.
Por outro lado, corremos o risco de atribuir uma desmedida importância aos furtivos. Não porque esses bandidos a não mereçam, porque dão sempre prejuízo - como os ratos, mas porque também se desconhece a quantidade dos estragos que provocam, por serem impossíveis de quantificar.
O facto é que ninguém sabe ao certo quantos coelhos existem na ilha de Santa Maria, nem se consegue perceber a magnitude dos malefícios provocados pelos ilegais.
Como é que se faz um balanço nestas circunstâncias?
Não é possível fazer, porque permitem apenas e só recolher opiniões baseadas no que parece ser e essas valem o que valem, em função da qualidade de quem as emite.
Assim, e com base na informação verbal que recolhi, a costa N/NO da ilha parece que foi saqueada pelos furtivos e só muito dificilmente se cobra algum coelho, pois são praticamente inexistentes. Também não existem dados que possam corroborar a existência de alguma maleita nesse local.
Por outro lado, numa parte da costa Oeste e na zona da Ribeira Seca, a S/SO, ainda se vão fazendo algumas capturas, parecendo existir mais alguns coelhos.
Quantos(?) é que não se sabe responder, como também se ignora se estes que estão a ser caçados seriam, ou não, determinantes para a recuperação e exploração cinegética dessas zonas.
É urgente investir na caça e na sua gestão e, acima de tudo, tomar consciência que a realidade cinegética de cada ilha açoriana é diferente da outra, pelo que a existência de um calendário venatório como o que está em vigor e sem qualquer base científica que o suporte, assente unicamente no que parece ser, é o resultado de vários erros e estará, seguramente, na origem de outros tantos.