28 de novembro de 2009

Sobre a Caça e os Touros

"Sobre a Caça e os Touros" trata-se de um ensaio que José Ortega y Gasset realizou sobre o tema que consta, precisamente, no título que ostenta.

José Ortega y Gasset é o primeiro vulto da filosofia na Espanha do séc. XX e um dos nomes mais importantes da cultura mundial.
Licenciou-se e doutorou-se na Universidade de Madrid, de que foi catedrático de Metafisíca de 1910 a 1936. De 1905 a 1907 estudou na Universidades de Leipzig, Berlim e Marburgo.

Este que apresento data de 1989, pelas mãos das Edições Cotovia, Lda, com tradução de José Bento.
À semelhança d' "A Caça em Portugal", obra que menciono abaixo, ainda se encontra acessível no mercado, embora através de publicações mais recentes.

Estes magníficos trabalhos, quer os dois volumes d' "A Caça em Portugal", quer agora este ensaio "Sobre a Caça e os Touros", são, para mim, e depois de os ter lido e relido, por diversas vezes, fundamentais para que se possa encontrar uma noção elementar do significado e da importância da caça e alicerçar, numa base sólida e estável, o saber sobre esta temática, de modo a que o mesmo possa ser desenvolvido objectivamente e sem deturpações numa fase posterior.

São, por isso, essenciais para o Caçador que se interroga e deseja progredir.

A páginas tantas o autor diz o seguinte: "não há que buscar a perfeição no arbitrário, porque nessa dimensão não há unidade de medida; nada tem módulo nem limite, tudo se torna infinito, monstruoso e a maior exigência tropeça em seguida com outra que a supera".

Na minha opinião, trata-se este ensaio de um hino à cultura da caça e à moderação, sem deixar de ser uma crítica muito inteligente a todos aqueles que, julgando-se mais lúcidos que os restantes, se arvoram detentores de todos os princípios morais, técnicos e de mais alguns, refugiando-se, por isso, em atitudes e comportamentos extremistas, de repulsa pelo que é diferente e por aquilo que consideram ser inferior, quando, afinal, não passam de uns cínicos e de uns hipócritas, por serem, precisamente, ignorantes!
Essa presunção tem levado a Humanidade a grandes catástrofes, mas nem por isso deixou de existir, encontrando-se ainda bem patente em alguns sectores da sociedade actual.

Inquieta-me o papel que alguns activistas dos ditos "amigos e defensores dos animais" assumem e têm vindo a desenvolver e preocupa-me o modo como o realizam, bem demonstrativo que é da fome e da sede de protagonismo político que os motiva.

Façam por ler estes livros.
Não vos irão ensinar a conseguir melhores cintos, mas, de certeza, a serem melhores Caçadores!

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© Pedro Miguel Silveira

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