17 de janeiro de 2009

Qualidade ou Quantidade

É certo que o edital de caça impõe um limite de peças a cobrar, mas infelizmente há sempre algum pateta ignorante que o desrespeita por puro egoísmo ou por outras razões menores e insignificantes.

Fará sentido, nos dias de hoje, julgar o sucesso de uma jornada pela quantidade de peças cobradas?
Há idiotas que acreditam que sim, que a classificação do resultado de uma jornada é achado em função do que mataram e que quanto maior for esse número, melhores caçadores serão!

A realidade cinegética que vivemos em Santa Maria, exige-nos que sejamos comedidos nas capturas e inteligentes para encontrar uma saída do marasmo em que nos encontramos.

O que devemos retirar de uma jornada de caça é óbviamente o produto do nosso esforço, mas também o trabalho dos nossos cães, o lance que vivemos.
Quantas vezes não recordámos só esta parte em detrimento da caça que foi abatida?
Lembrá-mo-nos de um belo tiro, da façanha de um cão, mas e quantas vezes não acabámos por esquecer a quantidade em favorecimento do coelho que nos proporcionou "aquele momento"?

Pergunto-vos se existe necessidade de matar todos os coelhos e mais alguns sempre que existe essa possibilidade, infrigir a lei para ultrapassar a conta, inclusivé?
Ninguém gosta mais de saborear um bom coelho do que eu, mas convenhamos e tenhamos bom senso!

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© Pedro Miguel Silveira

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