Conforme já tive a oportunidade de transmitir ao Dr. Diogo
Caetano e ele já me respondeu, a propósito do seu artigo publicado no Correio
dos Açores de 26 de Março, com o título “Caça Hemorrágica”, refiro que existem
caçadores e “caçadores”, razão porque quando se aborda o tema da caça não se
podem fazer generalizações, inclusivamente, não fosse o contributo dos
caçadores (sem aspas) por este Mundo fora e algumas espécies de aves e mesmo de
outros exemplares do mundo animal, já teriam sido extintas. Acresce, que não
partilho da ideia que nos Açores o coelho-bravo seja uma “praga das culturas
agrícolas”.
Numa fase em que os Açores optaram, e bem, por uma marca em que a
nossa Natureza é altamente valorizada, o caçador açoriano deve estar na
primeira linha da defesa do ambiente e no qual se inclui o coelho-bravo, razão
porque nos dias de hoje não me revejo na sua “Caça Hemorrágica”.
Gualter Furtado
Correio dos Açores, 27 de Fevereiro de 2015