O Secretário Regional da Agricultura e Florestas presidiu, na noite de 13 de Setembro de 2012, ao lançamento do livro “Gestão de recursos cinegéticos no arquipélago dos Açores – O Coelho-bravo”.
Trata-se da edição das conclusões de um estudo sobre as espécies cinegéticas do arquipélago, neste caso dedicado ao coelho-bravo, elaborado pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e recursos Genéticos da Universidade do Porto, em cooperação com a Direção Regional dos Recursos Florestais (DRSF) da Secretaria que tutela.
Falando aos jornalistas, Noé Rodrigues sublinhou a importância deste trabalho, tal como de outros estudos anteriores realizados na Região pelos serviços oficiais, em colaboração com os caçadores e agricultores locais, para a melhor gestão das populações daquela espécie, nas várias ilhas.
“Na sequência da alteração do edifício jurídico regulamentador da caça e das espécies cinegéticas na Região, tivemos a oportunidade de desenvolver um conjunto de ações, do ponto de vista de melhorar o conhecimento das espécies cinegéticas da Região, associando universidades, quadros técnicos da DRSF e guardas florestais”, no sentido de recolher e divulgar essa informação, junto dos caçadores e agricultores, disse o governante.
Essa informação destina-se, segundo acrescentou, a “determinar melhor os calendários venatórios, os processos de caça a utilizar, a criar novas oportunidades de caça e a melhorar a gestão das várias espécies, fazendo repovoamentos naquelas que tenham níveis de densidade muito baixos e fazendo correções de densidade naquelas com densidade elevada, de forma a acautelar os interesses de caçadores, por um lado, e de caçadores, por outro”.
Noé Rodrigues anunciou, ainda outras medidas, relativas à identificação electrónica e sanidade animal dos cães de caça na Região, bem como a criação de campos de treino para estes animais auxiliares da caça, como forma de obviar à aprendizagem dos mais jovens em matilha.