11 de março de 2015

Associação Micaelense de Caça reúne com DRRF

Atendendo ao elevado interesse e pertinência do tema da DHV nos Açores, publica-se a informação prestada pela AMC aos seus associados, resultante da reunião que manteve ontem com a Direcção Regional dos Recursos Florestais.

INFORMAÇÃO PARA OS MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO MICAELENSE DE CAÇA

No seguimento da reunião promovida pela Associação Micaelense de Caça no dia 6/03/2015 no Clube de Tiro de São Miguel e durante a qual foi amplamente debatida a atual situação que se vive na cinegética de São Miguel e dos Açores e como consequência do surto hemorrágico que afetou o coelho bravo em 8 ilhas dos Açores. Em relação a esta reunião foi emitido um Comunicado e que foi amplamente divulgado. Foi então deliberado solicitar uma reunião à Direção Regional dos Recursos Florestais e, dando cumprimento a esta decisão, solicitamos esta reunião que se realizou nas instalações da referida Direção Regional no dia 10/03/2015 pelas 16h, tendo participado na reunião a Senhora Diretora Regional Eng.ª Anabela Isidoro e o Eng.º Manuel Leitão em representação dos Serviços que oficialmente têm a tutela da Caça nos Açores e pela Associação Micaelense de Caça o seu Presidente e Vice-presidente respetivamente o Sr. Paulo Cruz e o Eng.º Pedro Moniz e ainda o Presidente da Assembleia Geral o Dr. Gualter Furtado.
Os representantes da Associação Micaelense de Caça agradeceram à Sr.ª Diretora Regional a prontidão em nos receber. De imediato foi transmitido a grande tristeza que grassa nos Caçadores Açorianos com a mortandade dos coelhos bravos e as preocupações manifestadas pelos caçadores na reunião de 6/03/2015:

- Maior diálogo e transmissão de informações por parte dos Serviços Florestais;
- Evolução do surto hemorrágico;
- Se existiam informações sobre a origem deste surto hemorrágico;
- Necessidade de se reforçar a componente científica e técnica durante esta crise e na fase posterior a esta;
- Como são realizados os Censos;
- Expectativa quanto à libertação dos cães caça;
- O Futuro do coelho bravo;
- E a nossa disponibilidade para o diálogo.

Ficamos com a promessa por parte dos Representantes da Direção Regional dos Recursos Florestais que estariam disponíveis para nos prestarem regularmente informações acerca do surto hemorrágico. Depois fizeram o ponto de situação atualizado do número de coelhos mortos nas diferentes Ilhas, de reter que continuam a morrer coelhos bravos na Ilha de São Miguel. Quanto à origem do surto hemorrágico na Ilha Graciosa a Sr.ª Diretora Regional relatou-nos que os Serviços Florestais informaram o Ministério Público e o SEPNA que se disponibilizavam para colaborar com informações que eventualmente possam ser úteis às investigações.
Informaram ainda que a libertação dos cães de caça só poderia ocorrer “dois meses depois de se recolher o último coelho morto “, sob pena de se estar a contribuir para o alastramento desta virose hemorrágica. Sabemos que não são só os nossos cães de caça que podem provocar a difusão da hemorrágica, mas concordamos aguardar mais um mês findo o qual será feito novo ponto de situação.  

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