"No passado dia 10 de Outubro, teve inicio a época de caça ao coelho bravo na Ilha de São Miguel, sendo permitida a caça pelos “processos de salto e de espera” apenas aos Domingos e até às 15h, com o limite máximo de duas peças por dia e por caçador.
Eu, que ainda encaro a caça com o mesmo entusiasmo como quando tinha os 8 anos de idade, confesso que quando se trata de praticar o acto venatório na Ilha do Arcanjo, essa vontade fica-me muito limitada e se não fosse pelos meus cães, que não têm culpa dos meus humores, não caçava mais nesta Ilha. É apenas por respeito a eles que continuo a caçar na Ilha Verde – São Miguel.
Como tenho feito nos últimos anos, rumei ao Nordeste, tendo chegado ao local do costume ainda de noite e visto mesmo alguns coelhos iluminados pelos faróis da carrinha.
Quase de imediato, qual não foi o meu espanto, comecei a ouvir tiros ainda de noite e detectei uns vultos, a transportarem uns tubos, que deduzi serem espingardas, nas pastagens que se estendiam à minha frente.
Foi precisamente nessa altura que perguntei ao meu companheiro de caça se ele estava a perceber uma das razões que me tornavam cada vez mais penoso caçar nesta Ilha.
Não desabafei o mesmo aos meus podengos, porque, repito, eles não têm culpa da falta de civismo que infelizmente alguns "caçadores" teimam em demonstrar, nem da falta de fiscalização por parte dos Serviços Oficiais… E assim vai a «caça» em São Miguel!"
Gualter Furtado, 11 de Outubro de 2010
Eu, que ainda encaro a caça com o mesmo entusiasmo como quando tinha os 8 anos de idade, confesso que quando se trata de praticar o acto venatório na Ilha do Arcanjo, essa vontade fica-me muito limitada e se não fosse pelos meus cães, que não têm culpa dos meus humores, não caçava mais nesta Ilha. É apenas por respeito a eles que continuo a caçar na Ilha Verde – São Miguel.
Como tenho feito nos últimos anos, rumei ao Nordeste, tendo chegado ao local do costume ainda de noite e visto mesmo alguns coelhos iluminados pelos faróis da carrinha.
Quase de imediato, qual não foi o meu espanto, comecei a ouvir tiros ainda de noite e detectei uns vultos, a transportarem uns tubos, que deduzi serem espingardas, nas pastagens que se estendiam à minha frente.
Foi precisamente nessa altura que perguntei ao meu companheiro de caça se ele estava a perceber uma das razões que me tornavam cada vez mais penoso caçar nesta Ilha.
Não desabafei o mesmo aos meus podengos, porque, repito, eles não têm culpa da falta de civismo que infelizmente alguns "caçadores" teimam em demonstrar, nem da falta de fiscalização por parte dos Serviços Oficiais… E assim vai a «caça» em São Miguel!"
Gualter Furtado, 11 de Outubro de 2010