Finalizou no passado dia 29 de Março de 2009, o período de caça ao coelho sem limite em Santa Maria.
Essa medida tinha por base combater a praga que representava o coelho, disso alegava e fazia questão de acusar a associação de agricultores desta ilha.
Apraz-me enaltecer a atitude muito digna da esmagadora maioria dos caçadores marienses que, numa demonstração de elevado sentido de cidadania, de profundo respeito pelas espécies cinegéticas e por esta arte, se abstiveram de cometer tais atrocidades e não caçaram!
De acordo com uma reportagem publicada no muito ilustre e nobre mensário desta terra "O Baluarte", na sua edição de Março, refere que, no dia 26 de Fevereiro do corrente ano, realizou-se uma reunião com o objectivo de "pensar o sector da caça, numa perspectiva de ilha", nas palavras do deputado regional, Duarte Moreira.
Nesta reunião estiveram presentes, além do mencionado, o Director Regional dos Recursos Florestais, José Mendes, elementos das associações de caçadores e de agricultores, bem como das entidades governamentais ligadas aos sectores agrícola, da caça e do turismo, refere o mesmo jornal.
Poderá ler-se igualmente que o Eng.º José Mendes, afirma que a regulamentação da lei caça para os Açores está quase a ser publicada e que a mesma prevê a criação de zonas de caça regionais, associativas e turísticas. Que, para além disso, disponibiliza "todo o apoio técnico e jurídico".
Enalteceu o facto de ser "um projecto com bastante interesse para a ilha e que poderá gerar mais valências económicas a nível turístico".
Em geito de conclusão o Eng.º Duarte Moreira acrescenta que "compete aos interessados directos neste assunto, caçadores e agricultores, discutir o assunto e daqui sair uma zona de caça, que tenha mais valias económicas para a ilha de Santa Maria, sem descurar a protecção ambiental e a preservação dos recursos cinegéticos".
É imperativo e de primordial importância que seja regulamentada a lei da caça, quanto antes.
Não faz qualquer sentido manifestar todas estas boas intenções no dia 26 de Fevereiro de 2009 e publicar no dia 12 Março de 2009 as normas que permitiram dar caça ao coelho sem limite de peças em Santa Maria na segunda quinzena desse mês, acção totalmente contrária ao que foi proclamado inicialmente.
Esta situação é muito preocupante, porque as pessoas mais atentas poderão começar a duvidar da veracidade das afirmações e das verdadeiras intenções por detrás das palavras anunciadas, pois não faz sentido num dia dizer uma coisa e noutro fazer outra.
É de realçar a iniciativa extremamente positiva de juntar as diferentes partes para se encontrar um consenso - é este o caminho -, mas também é necessário dar continuidade a esse importante esforço, para que não se fique apenas pelas palavras e boas intenções.
Essa medida tinha por base combater a praga que representava o coelho, disso alegava e fazia questão de acusar a associação de agricultores desta ilha.
Apraz-me enaltecer a atitude muito digna da esmagadora maioria dos caçadores marienses que, numa demonstração de elevado sentido de cidadania, de profundo respeito pelas espécies cinegéticas e por esta arte, se abstiveram de cometer tais atrocidades e não caçaram!
De acordo com uma reportagem publicada no muito ilustre e nobre mensário desta terra "O Baluarte", na sua edição de Março, refere que, no dia 26 de Fevereiro do corrente ano, realizou-se uma reunião com o objectivo de "pensar o sector da caça, numa perspectiva de ilha", nas palavras do deputado regional, Duarte Moreira.
Nesta reunião estiveram presentes, além do mencionado, o Director Regional dos Recursos Florestais, José Mendes, elementos das associações de caçadores e de agricultores, bem como das entidades governamentais ligadas aos sectores agrícola, da caça e do turismo, refere o mesmo jornal.
Poderá ler-se igualmente que o Eng.º José Mendes, afirma que a regulamentação da lei caça para os Açores está quase a ser publicada e que a mesma prevê a criação de zonas de caça regionais, associativas e turísticas. Que, para além disso, disponibiliza "todo o apoio técnico e jurídico".
Enalteceu o facto de ser "um projecto com bastante interesse para a ilha e que poderá gerar mais valências económicas a nível turístico".
Em geito de conclusão o Eng.º Duarte Moreira acrescenta que "compete aos interessados directos neste assunto, caçadores e agricultores, discutir o assunto e daqui sair uma zona de caça, que tenha mais valias económicas para a ilha de Santa Maria, sem descurar a protecção ambiental e a preservação dos recursos cinegéticos".
É imperativo e de primordial importância que seja regulamentada a lei da caça, quanto antes.
Não faz qualquer sentido manifestar todas estas boas intenções no dia 26 de Fevereiro de 2009 e publicar no dia 12 Março de 2009 as normas que permitiram dar caça ao coelho sem limite de peças em Santa Maria na segunda quinzena desse mês, acção totalmente contrária ao que foi proclamado inicialmente.
Esta situação é muito preocupante, porque as pessoas mais atentas poderão começar a duvidar da veracidade das afirmações e das verdadeiras intenções por detrás das palavras anunciadas, pois não faz sentido num dia dizer uma coisa e noutro fazer outra.
É de realçar a iniciativa extremamente positiva de juntar as diferentes partes para se encontrar um consenso - é este o caminho -, mas também é necessário dar continuidade a esse importante esforço, para que não se fique apenas pelas palavras e boas intenções.