Ontem, finalmente, celebrou-se a abertura geral da caça que nos permite exercer o acto venatório em toda a ilha. Assim ditou o calendário para o dia de ontem.
Escusado será dizer que a noite de véspera foi muito mal dormida e que, apesar de saber de antemão com que condições climatéricas nos iamos deparar, a chuva que caia pelas 22H00, não me deixava sossegar e apesar de ter colocado o despertador para as 05H15, muito antes já me encontrava a pé e reforçado o quebra jejum.
Quando saí, o céu encontrava-se escuro, coberto e carregado, quase a sufocar não fosse o vento moderado, de leste, que se fazia sentir, por vezes com rajadas. O panorama não era animador, pois havia chovido durante a noite e o vento era novo.
No dia anterior estacionei o atrelado em frente ao canil, pelo que os cães, adivinhando uma data especial, também me esperavam com ansiedade. Não levei a Giesta nem a filhota, que fará no dia 7 três meses, porque esta última desenvolveu uma técnica que lhe permite transpor a rede do canil sem muita dificuldade, bastando-lhe meter a cabeça e rodar as patas traseiras. Pensei que se levasse a mãe, teria vontade de nos perseguir, o que não seria do meu agrado, nem tão pouco prende-la. A minha mulher, no regresso, disse-me que a Giesta havia uivado o que lhe tinha parecido estranho, pois nunca o tinha feito...
Chegados ao local pré-estabelecido, ainda escuro e frio, ameaçando chuva, procurámos por coelhos e acabámos por confirmar os nossos receios, que já eram certos, mas, mesmo assim, esperamos convictos e esperançosos, pelas 08H00.
Ouvimos um tiro 5 min antes e o primeiro cerca de 10 minutos depois.
A estouraria que caracteriza o dia não se realizou e os disparos eram poucos, dispersos e espaçados. Em duas horas não ouvimos nenhum e dois caçadores de espreita passaram por nós, de regresso, a zero!
Quem diz que há coelhos é tolo ou mentiroso, apesar de sabermos que naquelas condições vêem-se poucos, mas nunca tão poucos!
Apesar de termos atingido o limite -10/2-, sabemos de grupos que não conseguiram e dos que se dedicam á espreita foram menos ainda.
Fomos devidamente fiscalizados a meio da manhã e com agrado verificamos o detector de chips em funcionamento. Uma mais valia!
Satisfeitos, arrumámos as escopetas por volta das 12H00, com a conta feita e muito cansaço, mas não se iluda o leitor, porque nem por isso deixamos de sentir preocupação e apreensão com a falta de coelhos, que já é muito grave e com o pouco, ou mesmo nenhum esforço realizado para evitar ou minorar esta situação degradante. É revoltante!
Á Polícia Florestal desejamos um bom trabalho e a todos os caçadores responsáveis e cumpridores votos de uma excelente abertura!
Escusado será dizer que a noite de véspera foi muito mal dormida e que, apesar de saber de antemão com que condições climatéricas nos iamos deparar, a chuva que caia pelas 22H00, não me deixava sossegar e apesar de ter colocado o despertador para as 05H15, muito antes já me encontrava a pé e reforçado o quebra jejum.
Quando saí, o céu encontrava-se escuro, coberto e carregado, quase a sufocar não fosse o vento moderado, de leste, que se fazia sentir, por vezes com rajadas. O panorama não era animador, pois havia chovido durante a noite e o vento era novo.
No dia anterior estacionei o atrelado em frente ao canil, pelo que os cães, adivinhando uma data especial, também me esperavam com ansiedade. Não levei a Giesta nem a filhota, que fará no dia 7 três meses, porque esta última desenvolveu uma técnica que lhe permite transpor a rede do canil sem muita dificuldade, bastando-lhe meter a cabeça e rodar as patas traseiras. Pensei que se levasse a mãe, teria vontade de nos perseguir, o que não seria do meu agrado, nem tão pouco prende-la. A minha mulher, no regresso, disse-me que a Giesta havia uivado o que lhe tinha parecido estranho, pois nunca o tinha feito...
Chegados ao local pré-estabelecido, ainda escuro e frio, ameaçando chuva, procurámos por coelhos e acabámos por confirmar os nossos receios, que já eram certos, mas, mesmo assim, esperamos convictos e esperançosos, pelas 08H00.
Ouvimos um tiro 5 min antes e o primeiro cerca de 10 minutos depois.
A estouraria que caracteriza o dia não se realizou e os disparos eram poucos, dispersos e espaçados. Em duas horas não ouvimos nenhum e dois caçadores de espreita passaram por nós, de regresso, a zero!
Quem diz que há coelhos é tolo ou mentiroso, apesar de sabermos que naquelas condições vêem-se poucos, mas nunca tão poucos!
Apesar de termos atingido o limite -10/2-, sabemos de grupos que não conseguiram e dos que se dedicam á espreita foram menos ainda.
Fomos devidamente fiscalizados a meio da manhã e com agrado verificamos o detector de chips em funcionamento. Uma mais valia!
Satisfeitos, arrumámos as escopetas por volta das 12H00, com a conta feita e muito cansaço, mas não se iluda o leitor, porque nem por isso deixamos de sentir preocupação e apreensão com a falta de coelhos, que já é muito grave e com o pouco, ou mesmo nenhum esforço realizado para evitar ou minorar esta situação degradante. É revoltante!
Á Polícia Florestal desejamos um bom trabalho e a todos os caçadores responsáveis e cumpridores votos de uma excelente abertura!