14 de dezembro de 2010

Aves dos Açores

Venho sugerir a aquisição deste livro, intitulado Aves dos Açores, da autoria de Carlos Pereira e editado no mês de Setembro de 2010, pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves.
Aborda, nas 128 páginas que o compõem, as diferentes espécies de aves residentes, endémicas e migratórias que se podem encontrar nos Açores.

Sobre a Estrelinha diz-nos o seguinte:

“Ferfolha ou Estrelinha; Estrelinha-de-Poupa (continente)

3 Variedades: Regulus regulus azoricus (Seebohm 1883); Regulus regulus sanctae-mariae (Vaurie 1954); Regulus regulus inermis (Murphy 1929)

Biometrias: Comprimento/envergadura: 8-9cm; 13-15cm
Peso: 5-7g

Reprodução
Período de reprodução: Entre Abril e Julho
Dimensão da Postura e período de incubação: 9-11 ovos; 15-17 dias
Autonomia: Primeiros voos a partir dos 17-22 dias

Ocorrência nos Açores
Subespécie endémica. Residente. Existem três subespécies endémicas: R. r. azoricus (São Miguel), R. r. sanctae-mariae (Santa Maria) e R. r. inermis (Grupo Central e Flores). Sendo rara na Graciosa, a espécie apenas está ausente no Corvo.

Distribuição Mundial
Distribui-se pelo Paleártico Ocidental, incluindo a região asiática, desde o sul da Sibéria, Japão, norte do Irão e Himalaias até à China, está presente em praticamente toda a Europa sendo menos comum na região mediterrânica.

Morfologia
É a mais pequena ave da Europa. Muito pequena e irrequieta, a sua plumagem é essencialmente castanha-esverdeada, com as asas pretas e margens brancas na parte superior; a garganta é branca e o peito e o abdómen são dum branco-acastanhado; as suas patas são pretas, assim como o bico, curto e fino. Tem uma lista, de “tipo poupa”, larga na coroa: amarela nas fêmeas e laranja nos machos.

Habitat
Trata-se essencialmente duma ave florestal e, embora mostre uma clara preferência por manchas de floresta nativa, sobretudo com urze e cedro, adapta-se bem a povoamentos mistos e mesmo a zonas de floresta exótica.

Onde Observar
Embora seja uma espécie “confiante”, trata-se porventura do passeriforme mais difícil de observar dos Açores. Mesmo sendo relativamente comum na maior parte das ilhas do arquipélago, o seu tamanho e irrequietez, assim como o facto de se movimentar geralmente no meio da folhagem, tornam muito difícil a sua observação. Para quem conheça o seu característico zi-zi-zi, que assinala habitualmente a sua proximidade, a observação torna-se mais fácil.

Alimentação
Insectos, vermes minúsculos e aranhas.

Estatuto de conservação
A espécie não vem referenciada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. A nível europeu surge Não Ameaçada sendo a sua situação considerada de Segura (Birdlife International).

Estatuto Legal
Está presente no Anexo II da Convenção de Berna. Uma parte do seu habitat está no Anexo I da Directiva Habitats.

Ameaças
Não está identificada qualquer ameaça que ponha em risco a sua população no arquipélago açoriano” (Pereira, Carlos: 92-93)

O livro encontra-se disponível no Centro Ambiental do Priolo, sito no concelho do Nordeste, na Ilha de São Miguel, e em diversas livrarias.
O preço para sócios da SPEA é de 8,00€ e para não sócios de 12,00€.
Poderá ser solicitado o seu envio à cobrança com um acréscimo de 1,32€.
O Centro Ambiental do Priolo poderá ser contactado através do e-mail: centropriolo@spea.pt

9 de dezembro de 2010

A Narceja e a sua Nidificação em Portugal

A Narceja-comum Gallinago gallinago é uma espécie politípica com uma distribuição Holártica e divide-se em três subespécies, duas das quais habitam o Paleártico Ocidental: a Narceja-comum G. g. Gallinago e a Narceja-das-Féroe G. g. faeroeensis que se distribui pela Islândia, ilhas Féroe, Shetland, Orcadas e St-Kilda. A outra subespécie – reconhecida agora pela A.O.U. (American Ornithologists Union) como uma espécie distinta desde 2002 –, a Narceja de Wilson G.g. delicata, com alguns registos ocasionais na Europa (Inglaterra, Irlanda e Portugal Continental) e África (Senegal e Cabo Verde), é um invernante regular no arquipélago dos Açores, distribuindo-se por toda a América do Norte e Gronelândia.
A Narceja-comum, a subespécie nominal, é sem dúvida a mais conhecida das três subespécies, sendo também a que apresenta uma mais vasta distribuição, estendendo-se por toda a Eurásia. A nível europeu a sua população encontra-se estável, embora apresente, nos últimos anos, em alguns países europeus, um ligeiro declínio. A sua distribuição alarga-se ao longo do ciclo anual por uma área geográfica que vai da Grã-Bretanha à Sibéria Oriental e do Norte da Escandinávia a Portugal durante o período de reprodução; do Sul da Escandinávia até à África Tropical no Inverno, período durante o qual as costas do Oeste de França e as ilhas Britânicas assumem uma grande importância. A bacia do Mediterrâneo, a Ásia Menor e a Índia, assim como parte do Extremo-Oriente recebem, também, importantes contingentes de narcejas no Inverno.

A reprodução
Embora com um ano de idade já tenham atingido a maturidade sexual, a nidificação efectiva nem sempre acontece a partir desta data e isto deve-se sobretudo ao facto de os machos mais velhos serem os primeiros a ocupar os melhores locais com habitat mais favorável, não deixando geralmente grande espaço aos machos mais jovens – e inexperientes -, embora estes possam constituir uma população de substituição, no caso de alguma coisa acontecer aos mais velhos.
As paradas nupciais acontecem sobretudo de manhã e à tarde, às horas crepusculares mas, por vezes, também durante a noite, até à chegada das fêmeas. Desde que estas últimas chegam (são fiéis aos mesmos locais, ano após ano) elas procuram um território de qualidade sobrevoando o local de nidificação; os machos redobram então a excitação e os «balidos» para atrair uma delas sobre os respectivos territórios. Quando uma zona lhe convém, a fêmea pousa e emite pios de chamamento sexual discretos; os machos dos arredores, incluindo aqueles já acasalados, respondem-lhe no mesmo tom, antes de se lhe juntarem efectuando a típica parada, com as asas arqueadas (Arched-wing display): os machos em voo, geralmente a uma dezena de metros do solo (mas por vezes muito mais alto) descem devagar até à fêmea com as asas juntas acima do dorso e mantidas firmemente arqueadas, as patas pendentes, o bico inclinado a 45º e a cauda desfraldada na horizontal. Chegados ao solo, eles recomeçam esta parada à volta da fêmea, encarquilhada, chamam-na, «balem», fazem loopings, com as asas na vertical e podem tomar também a postura de voo arched-wing display, podendo esta parada ser, tanto a 40m de altura como junto ao solo.
No entanto os casais não se formam logo, de forma espontânea, pois as fêmeas ao princípio aceitam acasalar com vários machos. É apenas quando a fêmea encontra um território que lhe convém, e escolhe o local de construção do ninho, que o casal se forma. O macho fica então por perto guardando o seu território, mas se alguma outra fêmea passa pelo local, ele tentará copular com ela.
O ninho, pouco elaborado, é construído pela fêmea. Ela faz quatro ou cinco depressões com o peito, no solo ou num monte de erva, de juncos, urze ou espadana; por fim escolhe dentre elas uma, bem dissimulada na vegetação, que será o ninho definitivo.
As posturas mais precoces acontecem a partir de Março na Grã-Bretanha, mas a maior parte tem lugar durante a segunda quinzena de Abril e muitas apenas acontecem em Maio.
A média das posturas é de quatro ovos, e a fêmea efectua a mesma a qualquer hora do dia, ao ritmo de um ovo com um intervalo de 24 a 30 horas. As posturas de substituição são frequentes em caso de perda da primeira, embora não se tenha a certeza quanto à possibilidade de a fêmea efectuar duas posturas por época.
A incubação é feita apenas pela fêmea, que começa a mesma entre a postura do terceiro e quarto ovo, ou mesmo após o último. A incubação tem a duração de 18-22 dias.
O macho aparentemente desinteressa-se desta fase da vida do casal, embora continue a cantar e em voos de exibição, até à eclosão dos primeiros ovos; então, após a nascimento das duas primeiras crias (por vezes apenas uma), ele que tinha seguido de muito perto toda a fase de eclosão, toma a seu cargo estas últimas afastando-se de seguida. Esta partilha da ninhada corta em definitivo os laços do casal e as duas primeiras crias não chegarão a conhecer nem a mãe nem os irmãos. Este fenómeno aumentará certamente as probabilidades de sobrevivência das crias face aos predadores.
As crias, nidífugas, são alimentadas nos primeiros seis dias pelos progenitores, bico a bico; após este período elas próprias passam a sondar o solo e tornam-se auto-suficientes neste aspecto desde o décimo dia.
Aos 19-20 dias os juvenis estão em condições de voar e emancipam-se em definitivo às seis semanas.

O habitat
A Narceja escolhe para se instalar durante este período todo o tipo de zonas húmidas turfosas onde abundam a espadana, os juncos e os musgos. As zonas onde aparecem salgueiros, amieiros, bétulas ou Larícios parecem ser um bom indicador de habitat favorável à ocorrência da espécie.
É possível encontrar ninhos até uma altitude de 1000 m na Europa Central, mas a nidificação acima dos 1600 m é normal no Quirguistão e acontece por vezes – raramente – acima dos 2200 m, junto de lagos. De uma maneira geral, os meios húmidos abertos com formações de vegetação baixa, onde o solo macio apresenta uma grande riqueza orgânica, ou seja um potencial alimentar elevado, são sítios preferencialmente procurados. A necessidade de um amplo campo visual para poderem avistar potenciais predadores fazem com que as narcejas tenham de instalar o seu ninho ao abrigo da vegetação herbácea.

Portugal continental
No Continente é um Invernante comum, entre Outubro e Março, com as aparições mais precoces no início de Agosto e as mais tardias em Maio. Distribui-se de Norte a Sul, em todas as zonas húmidas com habitat favorável, sendo claramente mais comum no Litoral Centro (Ria de Aveiro e Vale do Mondego) e nos Estuários do Tejo, Sado e zonas adjacentes. Os habitats mais procurados são: arrozais, pauis, culturas alagadas, lagoas e margens de ribeiras e lameiros.
Em Portugal, actualmente, no Continente, a Narceja nidifica a uma altitude de 1000 m/1200 m (Montalegre/Planalto da Mourela).
No Norte de Portugal a nidificação da Narceja é conhecida desde 1918. Aí pelos anos setenta do século passado existiriam ainda algumas centenas de casais, mas desde então assistiu-se à sua quase extinção como nidificante. Estima-se que, actualmente, apenas exista uma pequena população, de menos de 10 casais, entre a zona Leste do Gerês e a área do Concelho de Montalegre.
As razões desta dramática queda no número de casais reprodutores deve-se sem dúvida a repentinas alterações no habitat, nomeadamente o abandono de práticas agrícolas tradicionais e o consequente desaparecimento dos lameiros naturais substituídos, muitas vezes, por lameiros intensivos.

Nos Açores
Embora nos Açores seja uma espécie residente, até há pouco tempo quase nada se sabia acerca desta população.
Sobre a possível nidificação da Narceja nas ilhas, a primeira referência é de 1870, mas só em 1903, ao ser abatida uma fêmea com ovos, nas Flores, se teve a certeza da sua nidificação no Arquipélago.
A situação actual
É conhecida a nidificação da Narceja em sete ilhas do arquipélago, sendo Portugal, com cerca de 400 casais, o país da Europa Meridional com maior número de casais nidificantes.

São Miguel
Durante o Outono/Inverno é uma espécie relativamente comum na zona das lagoas, no Planalto dos Graminhais e na Achada das Furnas.
Sabe-se agora que grande parte destas narcejas é oriunda da América do Norte, como o atesta a identificação e análise de algumas dezenas de indivíduos aqui caçados, nas épocas venatórias de 1999/2000 e 2007-2008, onde se verificou que metade das aves abatidas pertenciam à (sub)espécie G. g. delicata (Narceja de Wilson).
A população reprodutora é muito reduzida e apenas se conhece a sua nidificação no Monte Escuro e no Planalto dos Graminhais, a uma altitude de 784/961 m de altitude. A estimativa actual do número de casais em São Miguel é de 4-6 casais.

Terceira
Na Terceira, nos meses de Outono e Inverno, a narceja é um visitante comum. A população reprodutora está concentrada, sobretudo, na zona central da ilha, em áreas de pastagens semi-naturais, utilizadas por gado bovino, ocorrendo a uma altitude que varia entre os 250 e os 650 m.
O número de casais estimados para a Terceira é de 34-38 casais.

Faial
Embora num passado recente a espécie deva ter tido uma área de distribuição mais alargada, actualmente apenas se reproduz na Caldeira e na Serra da Feteira, entre os 575/915 m de altitude. O número de reprodutores cifra-se em 6-10 casais.

Pico
Embora ainda tenha uma grande área potencial para a reprodução da Narceja, o excesso de gado bovino e actividades agrícolas associadas – sabe-se que é uma das principais causas de destruição de ninhos – e a degradação das pastagens semi-naturais têm reduzido muito, nos últimos anos, a área disponível essencial à nidificação da Narceja nesta ilha.
Grande parte da população nidificante do Pico está concentrada na zona N/NE, nomeadamente na zona das lagoas (a uma altitude de 715/950 m), sendo o número estimado para esta ilha de 85-88 casais.

São Jorge
São Jorge é a ilha onde a nidificação da espécie tem uma distribuição mais alargada, sendo também aquela que tem o maior número de casais reprodutores em todo o Arquipélago, com 47,9% do efectivo total, ou seja: 180/193 casais. A altitude de ocorrência varia entre os 535 e os 950 m.
Também aqui se assiste a um excesso de gado bovino e à drenagem das pastagens semi-naturais, convertidas, na maior parte dos casos, em pastagens tratadas, empobrecendo grandemente o solo em termos hídricos e consequentemente retirando condições a que as narcejas encontrem habitat favorável no período de reprodução.

Flores
Nas Flores a altitude de ocorrência da espécie varia entre os 480 e os 720 m e a população nidificante está estimada em 30-34 casais.

Corvo
O Corvo é a ilha da Região Autónoma, a seguir a São Jorge e ao Pico, com o maior número de casais reprodutores: 41-51; sendo esta a ilha dos Açores com maior densidade de casais reprodutores (6,8/8,5 casais/km2).
De assinalar o facto de o número de casais existente na ilha estar condicionado ao Caldeirão e às encostas que o ladeiam.
A altitude de ocorrência da espécie no Corvo varia entre os 399 e os 766 m.

Conclusão:
Em Portugal a área de ocorrência da Narceja, durante o período de reprodução, pode variar entre os 250 m e os 1200 m de altitude. A proximidade de lagoas e zonas de pastagem turfosas, entremeadas de Rapa, juncos, cedro e Urze são os locais escolhidos para a reprodução da espécie no nosso país.
Assim, será importante no futuro a manutenção de vastas áreas de pastagens (semi-) naturais, impedindo que essas zonas sejam drenadas ou transformadas em pastagens intensivas, tal como implementar medidas que minimizem as actividades agrícolas/pecuárias nesses locais.
A caça não será uma ameaça directa para a Narceja pois, provavelmente, grande parte das aves abatidas será invernante. O facto de ser uma espécie pouco conhecida, faz com que raramente seja procurada, sendo apenas alvo de «encontros» ocasionais com os caçadores. No entanto um conhecimento dos efectivos populacionais das espécies cinegéticas ao longo do ciclo anual pode ser um instrumento de gestão fundamental e seria importante que fossem efectuados censos com regularidade de modo a perceber a dinâmica populacional da espécie, sobretudo, no arquipélago dos Açores.

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Texto e fotos de Carlos Pereira

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