O texto que se segue foi-me enviado por mail e aborda, sem complexos, a necessidade dos caçadores chamarem, a si, e quanto antes, a gestão das zonas de caça, pelo que vos convido a uma leitura atenta.
"Prometi a mim mesmo nos próximos tempos não voltar a falar nem escrever sobre a matança de coelhos bravos feita pelos clandestinos e furtivos . Mas face à tomada de posições das Associações de Caçadores do Pico , da Terceira , de São Miguel e também de alguns caçadores Marienses que se preocupam com a defesa da caça e da sua sustentabilidade resolvi voltar ainda que levemente ao assunto.Convinhamos que este problema dos furtivos e negociantes de carne de coelho bravo é recorrente e quanto a mim não tem solução enquanto os caçadores não forem uma parte activa na resolução do problema , isto é, não se unirem em torno das suas Associações de Caçadores e não avançarem para o Ordenamento da Caça. A reaccionária, velha e caduca ideia de que a Caça Ordenada e as Reservas e as Associativas só " servem para os ricos " e a prevalecer nos Açores a prazo só pode conduzir ao aumento dos furtivos e à redução progressiva das espécies cinegéticas e principalmente do coelho bravo.
Sem uma cumplicidade activa entre Governo, Agricultores e Caçadores, dificilmente temos caça.
Por conseguinte, caros confrades Caçadores, enquanto não for aprovada e publicada a regulamentação da nova Lei da Caça ( e que prevê apenas 25 % para território ordenado nos Açores-muito pouco)e os Caçadores organizadamente com este instrumento legal não avançarem para a caça ordenada, vamos continuar a lamentar-nos dos furtivos, do governo , etc, e continuaremos a assistir à delapidação do nosso património Cinegético.
G Furtado"